Em cinco anos, o governo Rui Costa (PT) devolveu nada menos que R$ 299 milhões aos cofres da União por ineficiência no uso de recursos federais captados por meio de convênios, contratos de repasse e operações de crédito, segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a gestão financeira do petista no último exercício fiscal. De acordo com os auditores do TCE, o montante corresponde a 11,55% do valor das chamadas transferências voluntárias feitas pelo governo federal para o caixa do estado de 2017 a 2021 – R$ 2,59 bilhões, ao todo. Apenas no ano passado, a perda foi de R$ 78,8 milhões dos R$ 193 milhões captados.
Puxão de orelha
No relatório, os técnicos do tribunal destacam que, desde 2016, o governo Rui “vem demonstrando, de maneira reiterada, ineficiência no aproveitamento dos recursos captados, uma vez que valores significativos têm sido devolvidos” anualmente à União, resultando em perdas significativas para o estado.
Fila de corte
Com pelo menos 15 pré-candidatos competitivos da União Brasil na briga por uma vaga na Assembleia Legislativa, parte dos deputados estaduais do partido corre risco de não se reeleger em outubro, de acordo com líderes da sigla. O prognóstico tem como base o atual tamanho da bancada da legenda, que saltou para 12 integrantes após a filiação em massa de sete parlamentares durante a janela partidária. Destes, só Dal decidiu encarar a disputa para a deputado federal. Os demais tentarão renovar o mandato, mas enfrentam a concorrência de novatos com musculatura para tomar o espaço de veteranos.
Marcha dos principiantes
Entre os estreantes da União Brasil no páreo da Assembleia, três são tidos por cardeais do partido como virtualmente eleitos. Um é o ex-prefeito de Coribe Manuel Rocha, filho do deputado federal José Rocha. Os outros – o vereador de Campo Formoso Júnior Nascimento e o ex-vice-prefeito de Santaluz Marcinho Oliveira – são apostas pessoais do deputado federal Elmar Nascimento, que controla uma soma expressivo de redutos. Como articuladores políticos da sigla calculam que a União Brasil elegerá, no máximo, 11 estaduais, até quatro parlamentares devem ficar sem mandato em 2023.
Linha de frente
O Partido Novo saiu na frente das demais legendas e registrou na Justiça Eleitoral os primeiros candidatos da Bahia este ano. Dos sete concorrentes que constavam até a noite de ontem no sistema de divulgação do TSE, todos são filiados ao Novo, sendo um para deputado federal e seis para estadual, cujo nome mais conhecido é o animador infantil Tio Paulinho, idealizador do Bloco Happy e principal referência no mercado baiano de eventos para crianças.
Cova aberta
Pelos sinais da cúpula do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), manobras patrocinadas ao arrepio da lei pelo presidente da Câmara de Vereadores de Salvador e pré-candidato a vice-governador na chapa do PT, Geraldo Júnior (MDB), caminham para a sepultura em um futuro próximo.
Estamos vivendo o drama da violência, que se espalha pelo interior e pelos 170 bairros da nossa capital. A principal vítima dela é o jovem negro e pobre que mora na periferia
ACM Neto, pré-candidato da União Brasil a governador, ao avaliar o impacto da onda de criminalidade sobre a população baiana
Fonte: Correio da Bahia